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17.6.16

O que está acontecendo com esse tempo??


Fonte: Instagram

Hoje foi mais um clássico dia bipolar. Daqueles que vc realmente não sabe o que faz.
Acordei. Mil planos na cabeça mas, obviamente já atrasada pra aula de yoga. Tinha que resolver mil coisas na rua: feira, supermercado, correios...
Essas coisas típicas de dia-a-dia. Abri o armario e pensei, "o que vestir hoje??" . Olhei ni App do tempo e lá estava uns nada especias 19°. Abri a janela e coloquei a mao lá fora. Fresco foi a conclusão. Olhei para cima e vi um céu cinzento com cara de chuva, nada convidativo. Vesti uma roupinha e coloquei uma capa de chuva.
Vou pra sala pegar minha bolsa(que fica do outro lado do apê) e, qual não é minha surpresa? Sol!
Ah gente! A convivência anda muuuito difícil assim. Difícil mesmo!
28.5.16

2016 está sendo um ano muito agitado...


O ano está voando e eu não estou nem vendo!! Outro dia estava sentada refletindo sobre tudo o que ainda não aconteceu! Alguém tampe tem essa impressão? Que o tempo corre? Que tudo esta passando muito rápido? Que os projetos estão ficando pelo caminho?? Gentiiiiiiiiiiiii!!!

Aproveitei agora pra colocar um dos meus projetos em prática: voltar a escrever mais sobre meu dia-a-dia aqui. Tem tantas coisas boas acontecendo... Vou tentar fazer uma retrospectiva do que acontece e tentar contar o que está acontecendo e por acontecer...


27.5.15

Os difíceis momentos da vida... Vale a pena perdoar?

Relacionar-se  está virando uma arte cada dia mais complicada nos últimos tempos. 
A convivência com pessoas muito diferentes de nós mesmos sempre acaba gerando atritos e, esses atritos muitas vezes chegam num nível que fica difícil manter a relação. 
Eu acredito que as pessoas não erram de propósito. Não pela primeira vez. Acredito muito na forca do diálogo, na auto-reflexao (porque nem sempre nosso ponto de vista é o correto), no perdão e na nova tentativa. Mas aí vem sempre a pergunta. Até que ponto vale a pena? 
E quando nós mesmos cometemos um erro? Qual capaz somos de nos perdoar depois do sentimento de culpa. E se esse perdão existe, será que realmente somos capazes de mudar um comportamento típico, uma mania?
Eu acompanho o Pe. Fábio de Melo pelo Twitter e, acho bárbaro os tweets deles. Sao muitas vezes observações do cotidiano, com uma veia cômica mas, sem escrachar o próximo(coisa muito comum nos dias atuais). Um dia me peguei assistindo as palestras dele. E gostei muito de algumas. Não pelo caráter religioso mas pela forma de como me fez parar para refletir minhas próprias atitudes. Volta e meia, a vida nos "puxa o tapete" pra aprendermos mais, para amadurecermos e viver de forma melhor. Muitas vezes, fica sempre o questionamento do "por que" daquilo. Não que eu tenha encontrado as respostas mas, muitas dessas palestras tem me ajudado a refletir sobre os caminhos.
Essa foi uma delas. Ela é curtinha e vale a pena ser ouvida. Para aqueles que não são religiosos, tirem o contexto cristão e, analisem os fatos. Vale muito a reflexão!





16.2.15
17.12.14

O que acontece quando vc fica velha?? Começa a refletir sobre

... a vida e descobre q nem tudo é realmente o que parece ser!!



Semana passada comemorei mais uma linda primavera(até meio brega falar assim, mas tô numa fase meio não sei!). Eu tenho mais do que motivos pra comemorar. Esse último ano de vida foi um ano bem intenso em experiências, das mais variadas. E, sou muito grata por tudo o que aconteceu: as adversidades, as alegrias, as lições, as dificuldades, as pessoas que começaram a participar mais ativamente da minha vida e as conquistas. 
Mas sempre vem junto um tempo de reflexão e, desta vez não poderia ser diferente. Estou com tantas coisas na cabeça, com tanta vontade de falar e ao mesmo tempo de calar, pq não sei se resolve explicar. 
Mas resolvi falar uma delas. 
Durante diversas situações durante este ano, parei pra pensar nisso e, ainda não encontrei uma resposta boa. Mas vá lá, quem sabe vc leitor, pode dar uma luz e me ajuda a clarear as ideias. 
Vivemos na era da informação. Hoje em dia é muito difícil dizer que não sabia porque está aí o Santo Google pra nós esclarecer sobre o que se passa entre o céu e a terra e um pouco mais além.  As redes digitais pipocam de informações(verdadeiras, falsas e meias verdades), tutoriais, dicas, tudo de como se pode viver melhor ou transformar a sua vida em 10 passos. Pessoas desconhecidas viram celebridades num mundo literalmente virtual. Hoje ninguém mais precisa de literatura pra se inspirar. Os minutos de ócio criativo se tornaram horas que se passa na rede, em busca de inspirações, que vai desde o que cozinhar para o jantar até como ser a pessoa mais interessante do mundo. 
O caso é que vivemos num mundo onde praticamente nada mais se cria, tudo se copia. A maior parte das pessoas não reinventa mais, não se inspira. Ela vai lá e, totalmente sem pudor, copia as fotos, a casa, a vida das pessoas. E vende por aí como se fosse sua. 
Minha pergunta é sempre a mesma: as possibilidades estão aí para todos. Alguns tem mais outros menos. Alguns se aproveitam e outros não. Porque copiar? Porque não criar algo próprio? Porque não ser original? 
Eu sou frequentadora assídua das redes sociais, amo a busca do Google de paixão e, como qq pessoa hj em dia, também busco inspirações na internet. Também tenho uma vida virtual. Me peguei pensando, o quanto me inspiro no que vejo, o quanto copio, o quanto crio e obviando compartilho isso com as pessoas. E o quanto isso reflete na minha vida real. 
Tenho algumas metas pra 2015 e criar um novo EU não faz parte desses planos. Continuar evoluindo, me tornar uma pessoa melhor ainda  faz parte dos meus planos. Ainda pretendo me inspirar nas boas coisas e atitudes que as pessoas compartilham por aí. Minha meta é continuar sendo real, com meus princípios, minha personalidade, meu caráter. 
A minha pergunta é: o que faz as pessoas viverem de aparências? Você é satisfeito com sua vida? A sua vida é o que? Complicada ou perfeitinha? Inspiração ou cópia? 

Este é um bom texto que fala um pouco a esse respeito. 




4.12.14

Calendário do Advento

A preparação para o Natal é algo meio mágico aqui na Alemanha. Eles têm os mais diversos rituais e atividades que fazem desse tempo frio e cinzento, dias especiais.

Uma das tradições natalinas aqui é o Calendário do Advento. Vem chegando Novembro, eles começam a aparecer nas lojas nas suas formas mais variadas: prontos com motivos natalinos e chocolates, cosméticos... Ou as versões "do it yourself" para a pessoa mesma montar com surpresinhas que a própria pessoa compra ou mesmo faz. Essa última versão é a mais pessoal, pq exige uma preparação e planejamento maior. São 24 janelinhas, saquinhos, caixinhas, surpresinhas.... 24 dias até o Natal!
Esse ano fui presenteada com meu primeiro Calendário do Advento! Foi muito emocionante acordar no dia 1 e dar de cara com esse presentao!!


Tem sido muito divertido acordar e abrir minha surpresa do dia! 
No dia 1 eu ganhei anéis de guardanapos feitos de sininhos e no dia 2, cápsulas de café (esse Schatz conhece bem a mulher que tem!)


Hoje, dia 3 foram vale-cinema!! Acordar mais cedo tem valido muito a pena!!!




3.12.14

Adventskranz 2015 - Coroa do Advento 2015

Eu contei nesse post aqui ano passado sobre a tradição das Coroas do Advento aqui na Alemanha.
Esse ano estava inspiradíssima no vermelho e fiz essa aqui. Muito amor!


15.9.14

Receita do dia: salada de palmito

Eu tenho feito diversos experimentos na cozinha, pesquisando muita coisa na área de gastronomia funcional e comido coisas fantásticas e outras nem tanto...
O jantar foi na semana passada algo espetacular!  Eu amo demais palmito! Me inspirei em algum site por aí e saiu essa saladinha divina!



Nao tenho como colocar uma receita com medidas exatas, porque cozinho na maioria das vezes intuitivamente. Vou colocar os ingredientes e, vcs soltem a imaginação das quantidades!

Eu temperei rúcula com balsâmico envelhecido, sal e azeite e forrei um prato. Arrumei pedaços de palmito, alho fresco frito no óleo de coco, raspas de limao siciliano e azeitonas pretas com ervas do tipo Kalamata. Espalhei um fio de azeite extra vergine(aquele bem saboroso, sabe?) e voilá! Ficou perfeito!!!

27.8.14

E a dieta como vai? Bem obrigada!

Desde meados de fevereiro estou numa dieta "especial". Quem me acompanha de perto, sabe que depois de um tempão mal, fui diagnosticada com algumas alergias e intolerâncias alimentares. Fiz um daqueles exames de sangue completos e saiu uma listinha enorme de alimentos "tabus": ovos, leite animal, derivados do leite, castanhas, mostarda, gergelim, sementes de girassol, glúten....

A maior missão de todas era párar de comer todo tipo de produtos industrializados. A algum tempo eu já priorizava uma alimentação mais natural, comida fresca mas, sempre tem uma coisinha ou outra que escapa do controle: um enlatado, um molho pronto, comer fora de casa...

Era o momento pra comer como antigamente: comida de verdade! O começo foi extremamente difícil. Me faltava disposição física pra preparar tudo e eu também não conseguia me desapegar nos alimentos e pratos que eu tanto gostava e eram também saudáveis do ponto de vista nutricional. A visita ao Brasil facilitou muito e deu um super empurraozinho: a variedade de frutas e legumes fresco é maior que aqui e, eu tinha minha amada mamãe pra preparar tudo pra mim! Um sonho de consumo: levantar e ter café da manhã na mesa, não se preocupar com o que vai ter de almoço ou no jantar. Apenas sentar e comer! A única desvantagem desse tipo de alimentação especial no Brasil são os preços! Produtos sem glúten, funcionais ou com preparação especial tem preços exorbitantes! 



Quando voltei pra cá, tive primeiro um período desmotivado: já estava bem melhor mas ainda não estava 100%. Então a readaptação levou mais um tempinho. Bom, passado isso, fui atrás e com a ajuda de vários amigos e do Google fui achando produtos bárbaros! Macarrão, caldo de legumes sem glúten e sem conservantes, iogurte de coco.... As experiências culinárias nem sempre funcionam, sabe? Ainda tenho muitas dificuldades em conseguir fazer um bom pão sem glúten. O glúten é responsável por aquele aspecto borrachudinho do pão, deixando-o leve e macio. Já experimentei algumas receitas mas ainda não encontrei a ideal. Enquanto isso, vou encontrando aqui produtos que são bárbaros! No Google encontrei um padeiro que produz apenas pães sem glúten e sem espessantes! E o melhor? Dá pra comprar online e, chega em casa pelo correio! 



E, como o inverno está chegando a passos largos (aqui na terra da batata, o verão já acabou!), já fiz meu estoque de frutas tropicais! Como? As que eu não congelei, eu comprei as polpas online!!
Olha, posso ainda não morar no paraíso mas, pra muitas coisas, o Google manda buscar!! 


Abaixo o endereço dos fornecedores de pães e polpas. Aviso: site em alemão! =)


25.8.14

Monsieur Claude und seine Töchter

Pensa num filme engraçado??

Com o título original Qu'est-ce qu'on a fait au Bon Dieu? , essa deliciosa comédia francesa veio para os cinemas alemães no final de julho e, um mês depois, consegui finalmente ir ao cinema assisti-lo.  Só pelo trailer, já dá pra ver que é hilário. 
Trata-se de um casal tradicional católico  francês de Chinon e suas filhas. As três primeiras são casadas com um judeu, um árabe e um chinês. Monsieur Claude e sua mulher tem extrema dificuldades em aceitar que suas filhas não se casaram com franceses católicos. Após a circunscrição do primeiro neto, numa reunião familiar uma discussão, onde todas as diferenças interculturais vem à tona a mesa, as relações familiares são cortadas após uma discussão que se revela extremamente racista por todas as partes, especialmente do Monsieur Claude. A paz é restaurada no Natal, onde depois das devidas desculpas por parte do patriarca, forma-se uma cena idílica com todos terminando na missa. As últimas esperanças do casal estão depositadas em Laure, a caçula. Está anuncia no Natal aos pais que está noiva de Charles(nome típico francês) e ele é católico! Nada poderia deixá-los mais felizes! Laure só esqueceu de avisá-los que Charles é negro!  E assim desenrola o resto do filme. O filme retrata de uma maneira leve e hilariante a interculturalidade hoje tão presente nos relacionamentos sociais e familiares na Europa. Quem procura um filme pra alegrar a alma com muitas risadas, eu recomendo! Fechou com chave de ouro meu domingo! O cinema todo explodiu em risadas!

Dez milhões de franceses e alguns alemães não podem estar errados!  Abaixo, o trailer em alemão pra quem quiser ter uma primeira impressão do filme!







11.8.14

Destino de Agosto : Munique!


Munique é uma cidade lindíssima. Já visitamos a cidade diversas vezes. Temos uma certa ligação com a cidade: minha cunhada já morou lá durante anos, visitamos a Oktoberfest algumas vezes, já fiz cursos, tenho amigas queridíssimas por lá e...  é a cidade do time do coração do Schatz, O Bayern München!!

Esse último final de semana, fizemos um bate e volta por lá. O motivo foi único: ir ver a apresentação do time do Bayern para a nova temporada!!

Todos os anos, o time e os patrocinadores organizam um evento beneficente para apresentar o time, as novas aquisições, mostrar aos fas como é o treino dos profissionais e no final sempre tem um jogo dos All Stars(jogadores antigos que fizeram história no time do Bayern).

Aí, sabe aquelas coincidências que a vida nos proporciona? Fui a uma festa esse ano e, lá conheci uma mulher que trabalha num dos patrocinadores do time e, papo vai, papo vem ela me contou sobre esse evento. E descobrimos que temos maridos que tem o mesmo nome e são fanáticos pelo mesmo time de futebol!! E nessa, ela me ofereceu gentilmente ingressos para esse super evento!! Inacreditável, não?
Quando ela falou isso, eu não pude deixar de aceitar. Só pensei na felicidade do Schatz quando eu contasse!!!
Ele é um cara super companheiro, tem me acompanhado em praticamente todas as corridas longas que faço, torce por por mim, me acompanha durante o trajeto... Eu não poderia deixar de dar essa alegria pra ele!
Apesar de ser super fan, ainda não tínhamos tido a oportunidade de ir pra lá e conhecer no "novo" estádio(ele foi construído para a Copa do Mundo aqui em 2006!) e, ele sempre teve muita vontade de ir mas, conseguir ingressos para jogos bons é extremamente difícil!

Entao, sábado de manha, com malinhas empacotadas, rumamos sentido Munique. Dessa vez não foi uma viagem light. A semana foi super pesada pra nós dois e, levantar super cedo num sábado ensolarado não estava bem nos planos. Pra completar, é época de férias escolares aqui na Alemanha e, muitas, mas muitas pessoas estão rumando direção ao sul pra aproveitar os dias. Não preciso nem contar o mega trânsito que pegamos, né?



Mas chegando próximo ao estádio, o transito foi se acumulando apenas para quem iria estacionar lá e, seguimos tranquilamente em direção ao nosso hotel. Desta vez, planejei super bem nossa estadia. Olhei no site do Bayern e descobri que o acesso de metrô ao estádio estava bloqueado por conta de obras na linha e, teríamos que pegar um ônibus expresso. Pra evitar deslocamentos desnecessários, procurei um hotel que estivesse no caminho do estádio. Optei por um Ibis, que era na cara do metrô e, ainda super próximo ao Englischer Garten, que é um highlight da cidade!
Eu nunca tinha me hospedado num Ibis, por incrível que pareça. Fiquei satisfeita com o hotel. Ele realmente corresponde aos objetivos: é um hotel relativamente barato, simples, sem muitos luxos mas confortável e com boas conexões. Atendeu aos minhas expectativas!

Depois de instalados, partimos em direção ao estádio e a festa que sempre envolve esse tipo de evento. A festa era caracterizada por ser uma festa familiar e, o local estava cheio de crianças curtindo a mágica que envolve o mundo do futebol. Tinha atracões para pequenos e grandes, comidas, bebidas, brincadeiras, uma barraca grande da Lego e para os papais e mamães, cerveja  e monitores que distraiam as crianças.

No estádio encontramos diversas possibilidades para comer. Mas tudo junk food: sanduíches, curry wurst, lingüiças, cachorro quente, batata frita... E cerveja, muita cerveja....

A apresentação foi muito legal. Os novos jogadores, a equipe técnica, a emoção das crianças que acompanham os jogadores na entrada do estádio, e por último os jogadores que foram tetracampeões do mundo na Copa do Brasil. Foi muito 10!

Logo após veio o treino dos jogadores e, todos tiveram a oportunidade de ver os jogadores bem de pertinho!



Com o treino finalizado, veio o jogo do Bayern All Stars contra o time do Manchester All Stars.
 

Foi super interessante ver os jogadores da velha guarda, alguns com mais de 60 anos, ainda batendo um bolao! Sem contar que o estilo do futebol é totalmente diferente do atual. Bárbaro!
O jogo nao terminou como esperado pro Bayern, 3x3 foi o resultado final!

Depois de tantas emoções, terminamos nossa noite, como esperado para um cidade como Munique, num Biergarten!!!













30.7.14

Como a corrida entrou na minha vida para ficar!





Sempre curti praticar esportes. Desde a época da educação física escolar, acredita? Me lembro das minhas colegas inventando todas as desculpas possíveis e imaginárias para não participar das aulas.

Eu não conseguia entender. Teve uma época, que depois do exame médico escolar anual, o médico ouviu um sopro no meu coração durante o exame. Fui obrigada a para de fazer as aulas até q tudo se esclarecesse. Aquilo foi tão difícil pra mim: ver o pessoal jogando, se movimentando e eu ali sentada só olhando...Ainda bem q tudo se esclareceu e, eu consegui voltar as amadas aulas.

Durante a faculdade, deu pra experimentar ainda mais: atletismo, ginástica olímpica, futebol, natação... Mas, vai saber o porque, perdi o interesse nos esportes competitivos. Pra mim, ganhar não era o importante. 


O caso é que sempre fui uma mulher de paixões e doida pra experimentar de um tudo: basquete, handebol, vôlei... Aí veio a época das academias virarem moda: aeróbica, step, musculação... Eu fiz tudo e mais. 

Saber o q motiva as pessoas, como o corpo trabalha, a ciência atrás do movimento se tornou muito mais interessante. E aí me dediquei muito aos estudos, pesquisas e consegui aliar isso à prática durante os meus estágios e na vida profissional. 

Pratiquei musculação, trabalhei muito com a avaliação física, iniciei os trabalhos de personal... E com eles vieram as novas modalidades: Pilates, yoga, treinamento funcional, corrida...


Eu corria mas, nada sério até que vieram os desejos dos alunos de participar de competições e os treinamento se intensificaram. E a cada km q passava, a paixão aumentava. E assim começaram a vir a primeiras competições, os objetivos foram aumentando, até o dia q o tema meia maratona surgiu. Seria possível, correr 21,094km? Claaarooo!! E a primeira meia aconteceu em mar/13 aqui em Frankfurt.

Disso tudo sabe o que é mais engraçado? Sempre antes de grandes desafios, tive baixas de saúde. Antes da minha primeira meia, tive um contato intenso com um gato persa(sim, tb sou mega alérgica a gatos!) dois dias antes.
Isso acordou na hora minha asma. E mesmo assim, lá fui eu correr!
O mesmo aconteceu em Amsterdam, em Paris, em Luxemburgo... E eu nunca desisti.

Desconfio que encontrei nessa atividade um amor pra eternidade....














There comes a time in life when you have to let go of all the pointless drama and the people who create it and surround yourself with people who make you laugh so hard that you forget the bad and focus solely on the good. After all, life is too short to be anything but happy.






23.7.14

Ensaios de um recomeço

Outro dia ouvi dizer que blogar estava fora de moda. Que a informação hoje era mais rápida, dinâmica, que ninguém tinha mais tempo pra ouvir devaneios. E quem quisesse e tivesse tempo, iria clicar nos links que ultrapassam os 140 caracteres do Twitter, ou os limites de mensagem do Facebook ou Tumblr. Eu mesma sou mega adepta do Instagram. Não canso de repetir: "A vida em imagens!" "E é muito mais dinâmica!". Pois bem que vejo que me enganei redondamente. Hoje em dia,  o blog está tendo o seu revivam. o pessoal não usa os blogs apenas como diários mas, como verdadeiras revistas de suas imagens, vida pessoal, bandeiras de pensamento, meio de ganhar um dinheiro, lifestyle etc e tal. pra alguns, virou até profissão! O caso é que essas pessoas, assim como eu, perceberam que não dá pra passar tudo numa imagem. 140 caracteres nada são quando se tem muita coisa boa(ou não) a dizer. Eu nem sei se tenho tanta coisa interessante pra dizer. Mas com certeza tenho muita vontade de ler. E talvez alguém também tenha interesse em ler o que eu digo.

De qualquer maneira, volto a blogar de maneira despretensiosa. Apenas pra voltar a ter um local onde divido meu cotidiano. Pra conseguir voltar a ter uma rotina. Pra tentar voltar aos tempos que eu considerava normal. Nem sei se alguém tem interesse em ler sobre a minha vida.

Eu passei por um "periodo de trevas" na minha vida. Alias, mais um. Sim, eu também passo por períodos difíceis. Quem vê de fora, ou até os amigos acham que tenho uma vida de sonhos. Sou uma princesa, que não passa por nenhum tipo de dificuldade pessoal, financeira, conjugal, emocional ou física. Pois bem, eu passo por dificuldades(como todas as pessoas) e assumo isso publicamente. Eu não tenho a vida perfeita, apenas faço o melhor da vida que tenho. E, nesses anos aprendi que não são todos que conseguem seguir essa filosofia de vida. E  confesso, que nos últimos meses nem eu mesma conseguia aplicar a teoria à prática.

Nao vou me estender e, contar todos os dramas da minha existência. Estou apenas seguindo os sábios conselhos de uma querida aluna que é psicoterapeuta. Ela disse que precisamos dividir experiências para colher experiências e somar mais existências. Não estamos sós e, nossas vivências podem ajudar alguma outra pessoa a sair do buraco negro. Bonito, né? Na prática, é uma meleca expor publicamente que vc está passando por dificuldades e que não consegue lidar com elas. Dá um mega ar de impotência, fracasso, de drama. E eu odeio um drama. Pois ela me convenceu o contrário. É preciso mostrar as pessoas experiências de sucesso, além da dificuldade. Pois vai lá: preparem-se: o post é longo.

Já fazia um tempão que sentia que eu não era a mesma pessoa de antigamente. Em todos os aspectos: o corpo não respondia mais como antigamente, milhares de mazelas foram aparecendo e, eu fui ignorando, tentando sozinha consertar o que eu nem sabia se estava quebrado ou não. Fui me tornando uma pessoa intolerante, intransigente, egocêntrica sem paciência com nada nem ninguém. Nunca tive uma rotina rígida, pois sou autônoma e, essa flexibilidade me possibilitava coisas infinitas. Como ocupar meu tempo da maneira que eu quisesse. E eu ocupava. Trabalho, estudos, treinos, amigos, vida social intensa, baladas mil...
E nisso fui ignorando todos os sinais que meu corpo e a vida estavam me mostrando. Achava que muitas coisas vinham da idade, das decepções emocionais, do amadurecimento. Me enganei.

Desde que comecei a correr em nível competitivo(não, não sou atleta de ponta, não tenho patrocínio, sou extremamente mediana e corro pq gosto!), a vida social começou a ficar limitada. Afinal, trabalhar, treinar, cuidar do marido, da casa e dos afazeres do cotidiano era demais pra mim. Alguma coisa tinha que deixar de ser prioridade. E balada não combina com levantar cedo pra correr. Mas eu tinha uma necessidade incrível de fazer tudo, estar em todos os lugares, agradar a todas as pessoas. Acabei limitando eventos e pessoas a minha vida, porque vivia ocupada. O que na realidade acontecia era que eu era extremamente desorganizada, não dividia bem meu tempo de treino, trabalho e principalmente descanso. Dedicava meu tempo de descanso com as coisas e as pessoas erradas.

Um belo dia meu corpo começou a enviar sinais. E eu ignorei. Vivia cansada, tinha problemas digestivos incríveis apesar de comer 85% do tempo saudável, o esporte não rendia. A vida pessoal um caos. A aparência horrorosa: nem roupas ou maquiagem caras salvavam. Mesmo assim, continuei no mesmo ritmo. Vamoquevamo era o lema e, um dia isso tudo passaria. Dormir era um luxo.

Até que o dia do acerto de contas chegou. E foi chegando lento mas progressivo e com forca avassaladora. Eu vivia cansada, sem animo pra nada. Acordava querendo voltar a dormir. Tinha dias de insônia intermináveis. Outros em que dormia 14 horas e acordava cansada. Nenhuma dieta dava resultado. Vivia num efeito sanfona. Eu que era a garota disposição, vi ela saindo correndo pela porta da frente. Vivia passando mal. Qualquer doença besta me pegava e virava algo grande, trabalhoso e de cura demorada. O inverno chegou e os problemas físicos apenas se agravaram. E com a escuridão, chegou a asma.
 Eu me vi asmática, a 7 anos atrás, quando descobri TODAS minhas alergias respiratórias. Tenho a famosa "febre do feno" ou "Heuschnupfen" em alemão ou "Hay fever" em inglês.   E só fui diagnosticada, pq tinha chegado ao extremos da crise de asma e, meu marido me obrigou a ir ao medico, pois até entao, eu achava que era uma gripe com tosse forte. Consegui controlar tudo e, comecei a fazer tratamentos preventivos para minimizar os efeitos da alergia na primavera/verao. Tudo sem muito sucesso.
Acontece que quando a asma voltou em meados de dezembro, ela veio com muita forca e principalmente durante meus treinos de corrida. Aí mexeu fundo. Eu não poderia deixar, que minha fonte de endorfina começasse a secar. Fui ao medico e, recomecei tratamentos, usar as bombinhas de asma diariamente, mais vezes ao dia, e o pior de tudo foi a tomar cortisona. Isso foi o principio do precipício.

Todos os sintomas se multiplicaram por 10 e, eu nao sabia o que fazer pra melhorar. Juntou a falta de sol e, eu me apaguei por completo. Ia ao medico e, ele me dizia que era normal, que ia passar logo. Mas não passou. Corria quando dava, do jeito que dava e se dava e apenas nos dias que não trabalhava. Fazer os dois no mesmo dia era tarefa impossível. Pensei em desistir de tudo que havia planejado, dos meus alunos, da vida normal. Queria dormir e acordar quando voltasse a esquentar. Chorava muito. Disfarçava na frente das pessoas. Fingia normalidade. Não conseguia pedir ajuda. Me tornei negativa, chata demais, tentei me isolar. Até o dia que não deu mais. Passei uma noite inteira em claro, pensando em no que minha vida tinha se tornado e o que ela seria dali pra frente. Chorei muito. E tomei uma decisão, eu procuraria até feiticeiro se fosse preciso pra fazer aquilo passar. Eu queria minha vida de volta. Passei com mais 2 médicos que não me ajudaram em nada. Um dia lendo um artigo na sala de espera do alergologista, li que acupuntura seria bom para asma. Lembrei-me da indicação  de uma medica chinesa por parte de duas alunas. Ela seria milagrosa com as agulhas. Depois de conseguir os números, entrei em contato com ela, que estava num congresso e, consegui uma consulta para a semana seguinte.

Foi o começo do periodo de luz alternado com trevas. Ela me conquistou na primeira consulta. Depois da anamnese e do esclarecimento financeiro(por ela ser especialista em medicina alternativa, o plano de saúde não cobre procedimentos e consultas), ela ouviu todas as minhas reclamações, perguntou todo meu histórico de saúde, todos os remédios e suplementos que eu tomava, anotou todos os tratamentos que eu tinha feito nos últimos anos. E foi, bem contundente: não faríamos acupuntura até ter mais detalhes da minha atual condição de saúde, repetiríamos todos os exames que eu já havia feito para descobrir minhas alergias, me mandou parar de tomar todo tipo de medicação(com exceção da bombinha de asma, que era vital nas minhas condições) e tratamento convencional. Até aí, foi a luz. Fizemos uma coleta de sangue e, ela me colocou numa dieta mega radical: nada de ovos, leites, castanhas ou alimentos picantes. E aqui começaram as trevas.
Tive uma dificuldade imensa em me adaptar a essa nova dieta. Ovos, leite e derivados, cereais com castanhas eram a base da minha dieta. Me vi em desespero. Estava tao cansada, que não consegui pensar em nada alternativo. eu não tinha disposição pra pesquisar, ler, olhar nada na internet. Foram 15 dias muito difíceis. Meu mantra era "sou uma mulher forte, vou passar por tudo isso!"

Saíram os resultados. Além de todas as alergias respiratórias, meus exames tinham acusado valores altíssimos de inflamação. Eu também tinha uma série de alergias alimentares. Mais 2 horas de consulta, com todos os porquês, questionamentos e explicações, saí com a recomendação de não comer mais os alimentos daquela lista por no mínimo 6 meses e tomar uma medicação pra ajudar meus intestinos e meu sistema imunológico voltar a funcionar. O período que ela previu, que meu corpo precisaria para se regenerar. E, se eu quisesse viver bem, nunca mais come-los. Foi o segundo choque. Nunca mais comer um iogurte grego com frutas e castanhas? E o pão de queijo? Aquele bolinho gostoso no café da tarde? E o pão nosso de cada dia? Pizza sem queijo? Surtei mais uma vez. Tive uma crise de choro. Gente, eu AMO comer. Comer é vida. Experimentar novos sabores, novas experiências culinárias... Eu só via privação na minha cabeça. Ela conversou comigo e foi categórica: eu poderia até ignorar tudo aquilo mas, ela não me imaginava correndo uma maratona, ou em melhores condições  físicas e psíquicas se eu não tentasse. Me esclareceu que meu corpo não funcionava bem. Que meu sistema imunológico estava muito ruim, que todos os meus problemas de saúde físicos e psíquicos: digestão, dores nas articulações, asma, ovários policisticos, desequilíbrios hormonais, meu cansaço  estavam relacionados com a minha dieta e estilo de vida. Arriscou a dizer que talvez daqui a uns anos eu desenvolvesse alguma doença auto-imune por conta disso.
Aquilo foi muito pesado pra mim. Demorei dias, semanas para digerir todas as informações e, conseguir aplica-las na minha vida. Mas estava decidida a encarar o desafio. Precisava tentar. Entoava meu mantra. Comecei a procurar ajuda. Primeiro foi o marido. Apesar de ser contra medicina alternativa, ele me apoiou incondicionalmente em todos os momentos: das consultas ao tratamento. Virou meu policial numero 1. Me deu muito apoio emocional. Aturou todas as minhas crises histéricas, meus choros, minhas reclamações. Depois procurei ajuda com minha família e minhas amigas. Algumas me apoiaram incondicionalmente. Me motivaram, me ajudaram a não desistir de tudo, me passaram receitas, informações valiosas, vieram aqui me ouvir e consolar. Outras me decepcionaram de uma maneira que eu não esperava. Por não ser nada convencional, soltaram  algo do tipo "isso é frescura", "saudades do Brasil", "artifícios para chamar a atenção", "pseudo doença" ou simplesmente me ignoraram e continuaram a viver suas vidas, como se eu não fosse uma amiga que estava passando por problemas e precisando muito da ajuda e do apoio delas. Vou contar que doeu demais da conta na época. Me senti traída, rejeitada, não digna de um momento de atenção e carinho.
Quando estamos com a saúde enfraquecida, nossa psique se enfraquece também e ficamos muito vulneráveis. Tive novamente uma recaída e, foi apenas com o apoio incondicional da minha família que consegui voltar a entender a vida. Procurei ajuda profissional. Uma nutricionista, uma boa medica, uma terapeuta.


Eu fui ao Brasil e, lá minha recuperação se acelerou: colo da mae e do pai, o carinho das tias e dos primos, os amigos, o sol, o mar, a despreocupação com tudo e todos. O compromisso de me preocupar apenas com a minha saúde. De me alimentar corretamente, de descansar o corpo, de regenerar a alma. Tudo isso me deu forcas para a nova etapa: uma dieta equilibrada e orientada, um diagnostico de inicio de depressão física(a moderna síndrome do burnout), conversas esclarecedoras para entender como deixei chegar nesse ponto. Tudo encaminhado para uma nova tentativa.

O caso é que tudo isso ja faz 6 meses. Vou recomeçar uma nova fase de tratamento. Vou passar novamente na medica, fazer uma nova bateria de exames. Na lista estão voltar a encontrar com a nutricionista, melhorar meus treinamentos, focar nos meus objetivos futuros.
Esses meses foram tempos de descoberta. Tive dias bons e outros muito ruins. Pesquisei a respeito, li muitas coisas interessantes, muitas bobagens. Intensivei meu contato com a oração.Conversei com pessoas incríveis e outras que nada me acrescentaram. Aprendi a lidar um pouco com a minha ansiedade e, fazer essa dieta restritiva não é mais um sacrifício. Sinto meu corpo responder às mudanças de hábitos alimentares e de estilo de vida. Trabalho menos, tento descansar mais, levo minha marmita para todos os lugares praticamente, ocupo meu tempo com coisas que me dao prazer e pessoas que gostam de mim e da minha companhia.  Estou retomando lenta e gradativamente minhas atividades antigas: os treinos na academia, os estudos, a organização da casa, os amigos esquecidos, a vida social...

Hoje consigo conversar a respeito dos meus problemas abertamente, sem me queixar. Muitas pessoas de contato pessoal próximo não sabem nem da metade disso tudo. Preferi me reorganizar internamente. Eu sinto que a normalidade volta a se restaurar e, as pecas voltam a se encaixar. Continuo entoando meu mantra, mesmo nos dias q sou tudo menos forte. Cada dia é um novo dia: bom ou ruim. Hoje aceito que tudo o que aconteceu são fatos que não posso mudar e, só posso tentar fazer o meu melhor para viver bem. Basicamente isso. Sem mais, nem menos. Ah, e porque que eu contei tudo isso só agora? Antes, eu estava chata, amarga, desmotivada, vivia com uma nuvem negra invisível sobre minha cabeça. Hoje a nuvem negra faz visitas esporádicas, a positividade voltou a tomar conta da maior parte dos dias e, talvez realmente minha querida aluna psicoterapeuta tenha razão: se alguém conseguir ler isso até o final e, estiver passando por qualquer tipo de dificuldade - não desanime! Procure ajuda! Pode ser que o primeiro negue mas, insista. O mundo está cheio de gente boa, de coração alegre e disposto a ajudar ou a te ouvir. Talvez não seja da maneira que vc queira mas, provavelmente da maneira que você precisa e ainda não sabe.  Nunca se canse de tentar!
Eu gostaria de deixar bem claro que tudo que eu passei foi uma boa lição. Não foi nada comparado a uma tragédia grega. Existem coisas piores e doenças muito mais graves por aí, que merecem destaque e muito mais atenção. Essas pessoas tem, com certeza, muito mais a falar do que eu.
Aqui para finalizar,  fica uma frase do querido Millôr Fernandes, que retrata muito bem a visão do ser humano e, que explica muito do comportamento humano: "Os meus problemas são sempre os piores. Só acontecem comigo!"




22.7.14

E a vida?...



Sim em quase todos os sentidos!!! 
Quem me acompanha pelo instagram(@anakrueger) sabe que eu me tornei uma verdadeira amante da corrida e corro por aí sempre que dá!!!
Os treinamentos tomam uma parte do tempo e o que sobra fica por conta do marido, do trabalho, da vida pessoal...
Mas, depois de passar por um período meio difícil e turbulento, decidi que seria a hora de voltar a blogar. talvez os temas  fiquem para alguns meio repetitivo mas a minha vida ficou um pouco assim agora... Corrida!


29.11.13

Devaneios antes da chegada do meu inferno astral....

Daqui a menos de um mês, vou mais uma vez apagar as velinhas do bolo e fazer um pedido.
Depois de um papo com as amigas no chat sobre desejos de Natal parei pra refletir a respeito. Muitas desejam coisas materiais e outras querem coisas q o dinheiro não pode comprar. Me lembro de quando era adolescente e, muitas vezes me agarrei nas ilusões que desejar algo ao assoprar a velinha iria se concretizar. Já desejei carro, computador, laptop, passagem de avião...
Hoje mais madura, afinal estou cada dia mais próxima dos -enta, fiquei pensando no que pretendo desejar quando apagar a velinha do meu bolo.

- a paz mundial?
- a erradicação da fome?
- saúde eterna pra mim e para aqueles que amo?
- um avião supersônico que diminua a distância entre a Alemanha e o Brasil em 2 horas?


Não caros amigos.... A maturidade está vindo mas o egoísmo não arreda um pé além do necessário. Meu maior desejo, aquele que eu espero nunca morder a língua, é...

- não ter os surtos de meia idade!

Eu explico...
Muita gente falava da crise que as mulheres vivem após volta dos 30 anos, virar uma balzaquiana etc e tal. Bom, eu acredito não ter passado por eles. Corrijam-me se estiver enganada.
Mas, tenho observado por aí, mulheres por volta dos 40 anos pirando na batatinha. Fazendo coisas que pertencem aos 20, sabe? Misturando peito, barriga, pernas tudo junto tudo combinado, fazendo foto pelada pra mostrar pras amigas que pode, expondo intimidades online, indo pra balada literalmente pra concorrer com as menininhas pra ver quem chama mais a atenção, expondo o corpo, a mente e principalmente a vida de forma infantil e ridícula. 

Eu sei que hoje tudo é moderno, que os 40 são os novos 30, que eu tô ficando velha, chata, antiquada, intolerante, arrogante... mas ridícula não, né?


21.11.13

Das coisas q eu detesto....


Se tem coisas na vida q eu abomino hj eu tiro 3 pra expôr ao mundo com todas as forças:

 - detesto gente burra,
 - detesto gente invejosa,
 - detesto gente q não tem opinião própria e vende a dos outros como se fosse sua,
 - detesto gente mentirosa,
 - detesto gente que imita/copia os outros e nao dá crédito,
 - detesto gente que se faz de vítima em todas as situações da vida,
 - detesto gente pobre de espírito,
 - detesto gente que nao tem personalidade.

Pronto falei!
18.11.13

Alimentação funcional e meu bolo de tapioca

Eu sempre procurei me alimentar de uma maneira saudável. O caso é que nem sempre o que pensamos que é saudável, é realmente saudável ou serve para as nossas necessidades diárias.

Hoje estamos vivendo uma nova onda no que diz respeito a alimentação. A nova onda do momento é a alimentação funcional. Como o próprio o e diz, ela deve ser funcional, isto é, se ajustar as nossas necessidades diárias. O caso é que como toda nova onda, isso vira uma febre e ninguém mais pára de falar sobre isso e não pensam realmente nas vantagens e desvantagens. Simplesmente incorporam a nova onda no cotidiano e, reclamam quando os resultados não são realmente os esperados.

Viver funcional é nada mais do que adaptar nossa alimentação a nossa realidade,  nossos objetivos,  usando produtos frescos, com ativos que ajudam nosso corpo a funcionar melhor. Com menos corantes, conservantes, com mais princípios ativos, vitaminas, fibras.  Quem já tinha uma alimentação mais "clean", "limpa", não precisou fazer muitas adaptações.

Apenas um lembrete para os desavisados. Os termos "no gluten", "no lactose", "no sugar" não significa que os produtos sejam "low carb", "diet" ou "light" ou que devam ser usados para uma dieta com restrição calórica. Definitivamente as receitas/produtos que contêm esses termos são para pessoas com alergias, restrições alimentares ou as que simplesmente querem levar um estilo de vida mais saudável ou estão procurando melhorias nas funções corporais. Pense nisso se for realmente for utilizar esses produtos e/ou receitas.

Abaixo, tem a receita do meu bolo favorito do momento. Fiquei simplesmente viciada nele! Totalmente no glúten , no lac, no sugar totalmente high carb.



Bolo de tapioca 

250g de tapioca granulada ou sagu (+250 ml de leite de arroz ou amêndoas para hidratar)
1 col de sopa de farinha de arroz integral(ou maizena, farinha de coco...)
2 ovos
250ml de leite de coco light
3 col de adoçante culinário 
2 col sopa de coco ralado
1 col café de fermento em pó 

Hidratar a tapioca com o leite pelo menos 30 minutos. Misturar todos os ingredientes. Colocar num refratário e assar até dar o ponto de cozimento(no meu leva uns 20min no alto)

Tapioca cake

250g de tapioca sagu (+250 ml rice milk or almond milk to hydrate)
1 spoon rice flour(or coconut flour)
2 eggs
250ml coconut milk light
3 spoons sweetener 
2 spoon shredded coconut 
1 spoon baking powder

Tapioca and milk hydrate for at least 30 minutes. After it mix all ingredients together. Place in an ovenproof dish and bake up to the point of cooking (it takes about 20min)
9.11.13

Dos meus medos na Alemanha

Já faz uma semana que ando mega preocupada por aqui. Uma amiga alertou sobre a notícia que estava estourando na internet e logo em seguida nos jornais. Frankfurt tem um tarado a solta.
A primeira vista parece engraçado. Mas não é nem um pouco. É muito sério!

Esse louco atacou e tentou estuprar 6 mulheres em uma semana. Por um golpe de sorte, elas conseguiram escapar antes que o pior acontecesse. Ele atacou diferentes tipos de mulheres, de diferentes faixas etárias em diferentes situações. Ele se aproveita da escuridão que o outono traz consigo e, ataca as mulheres pela manhã e à noite. Isso está provocando uma certa inquietude na população feminina por aqui.

Eu estou realmente preocupada e até um pouco nervosa. Cheguei a ouvir um "É pra tanto?" E, eu acho que sim, por diferentes motivos. 

Primeiro porque essa notícia e a demora da polícia em pegar o cara me tirou daquel "nuvem de segurança" que vivemos aqui. Voltei a ficar naquele estado de alerta, típico de quem mora em grandes centros no Brasil. Toda vez que tenho que sair de manhã e está escuro ou volto do trabalho à noite, tenho aquela descarga de adrenalina, fico olhando para os lados, entro no carro e tranco a porta correndo, já não saio mais pra correr à noite... Isso é um "roubo" de liberdade. E obviamente minha psique está reagindo muito mal a isso. A insatisfação é constante mas, o lema "É melhor prevenir do que remediar" ainda prevalece.

Depois pq o tarado atacou essas mulheres no meu bairro. Em locais próximos a minha casa, ao meu local de trabalho, a minha academia, a minha rota de corrida... Atacou corredoras, mulheres entrando no carro, no ponto do tram, indo para o trabalho, voltando para casa... Essa proximidade é assustadora!!

A polícia tem trabalhado na busca desse sem vergonha, usado a imprensa procurado ajuda na população meio q sem sucesso. Duas semanas já se passaram e até agora NADA. Aumentaram o policiamento nas ruas, já receberam mais de 300 ligações com dicas mas nada confere. Isso realmente é alarmante. Fico meio q em dúvida com relação às pessoas. Que ninguém nunca tenha visto esse rosto por aí. Impossível que esse homem não more em algum lugar, não faça supermercado, não compre pão... Triste que as pessoas não tenham coragem de denunciar. Especialmente porque esse silêncio não é alimentado pelo medo e sim pela indiferença. Aquela vontade de não se envolver em algo que teoricamente não lhe diz respeito. A falta da coragem civil. Realmente muito triste. 

Enquanto isso, minhas amigas e eu restringimos nossos hábitos de corrida, nosso direito de ir e vir a qualquer hora sozinhas e ficamos na torcida que esse tarado safado seja pego.

Se você mora ou trabalha em Frankfurt e já viu esse rosto por aí, não exite em ligar pra polícia. Não tenha medo de represálias ou de acusar um inocente. Quem é realmente inocente, não tem nada a temer. O lugar desse louco é na cadeia e não no meio de população.





http://www.journal-frankfurt.de/journal_news/Panorama-2/Mehrfach-versuchte-Vergewaltigung-Fahndung-nach-Sexualstraftaeter-20083.html
19.2.13

Meus medos na Alemanha

Hoje foi um "daqueles" dias, saca? Fui confrontada com um dos meus maiores receios em terras germânicas. Sim, caros leitores, apesar de ser uma mulher destemida e de poucos "mimimis" Hoje quase tive uma crise histérica. Daquelas coisas que só acontecem comigo, sabe?
Aí vc lê e pensa, 11 anos de Alemanha e vem agora com essa histórinha de medinhos? SIM.

Eu como boa mulher, tenho umas neuras. Algumas são comuns em toda espécie humana, como medo de um erro médico, de um ataque terrorista, do meu avião inventar de cair, da loira do banheiro... Outras são típicas femininas, como medo de barata, da minha unha quebrar 5 minutos antes da festa, do pneu do meu carro furar no meio do nada. Aqui na Alemanha, q eu me lembre no momento, são dois: Geisterfahrer e Marder - traduzindo seriam motoristas fantasmas e martas.

Motoristas fantasmas sao motoristas que "erram" entradas ou saídas da estrada e acabam parando na contramão da estrada. Alguns sao pessoas desnorteadas, bêbadas ou que realmente se enganaram e confundiram tudo.  A maior parte são suicidas que não tem mais o que fazer do que colocar a vida de outras pessoas em risco pra tirar a própria. Volta e meia se ouve alertas nos rádios que na estrada X tem um Geiterfahrer, pra dirigir com cuidado e não ultrapassar.

Eu tive um encontro com um Marta hoje. E nem foi a Suplicy. E na realidade não fui eu. Foi meu carro. Quem mora no Brasil deve estar curioso pra saber quem é a talzinho... É esse aí embaixo, ó:


Aí vc se pergunta: Como assim vc tem medo de um bichinho fofo assim??

Então, esse bichinho hoje/ontem/ ou seja qual dia foi, decidiu acabar com meu dia. 

Ele é um mamífero predador, primo do gambá e do furão que vive à toa por aí, solitário e costuma marcar seu território com xixi e cocô(sim, tá mais pra parente de porco!). Eles vivem na natureza mas, existe uns tipos q procuram abrigo embaixo de carros ou dentro do capô, pra praticar um hábito muito incômodo: roer cabos dos carros.


Então, um palhacinho desses resolveu por algum motivo desconhecido da minha parte, roer o cabo do radiador. Sabe qual foi o resultado?

Num frio de 0 graus, o aquecedor central do carro resolveu não funcionar e, no meio da Autobahn meu motor quase ferveu. Só que quando tudo isso aconteceu, eu não fazia a menor idéia que o problemas era relativamente "simples"...
Imaginei que o motor do meu carro por qualquer causa divina ia fundir, no meio da estrada, explodindo o capô do carro e, eu ia ter q enterrar meu pobre carrinho(sim realmente pobre, pq o coitado é velho, viu?) morrendo com um prejuízo de ter que pagar o ferro velho ainda. Sim, caros leitores brasucas não-residentes na Alemanha, aqui não se "doa" nada pro ferro velho, se paga pra poder depositar lá...

Bom, depois de quase ter uma crise histérica com o mecânico e ter tido uma com o Schatz, tive q apelar pra um poderosíssimo sossega-leão , sem contra-indicacoes(a não ser com a balança): o poderoso chocolate. Depois de uma barra, minha vida voltou a ser feliz e o trabalho continuou.


Espero que eu possa voltar a ter sonhos e dias de trabalho tranquilos, pq já me avisaram que isso pode voltar a acontecer. Uma vez q um Marder marcou seu território com seu cheirinho de cocô, ao entrar no território de outro Marder, esse pode se ofender e tentar vir defender seu território, cagando, mijando e comendo mais cabos do meu carro. 

Aí eu pergunto: mereço? É ou não pra ter medo???